segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mais um treino à porta fechada




Em tempo de crise trancas à porta. Esta foi a medida imediata tomada pelos responsáveis do Benfica, visando o fim célere da sequência de maus resultados registados pelos campeões nacionais.

A temporada começou com a derrota na Supertaça, o que não impediu Jesus de abrir as portas aos simpatizantes da equipa na primeira sessão de trabalho da semana, realizada após uma dupla folga. Refira-se que a resposta dos adeptos não podia ter sido mais positiva, pois os jogadores foram aplaudidos do primeiro ao último minuto. Roberto também foi ilibado pelo tribunal popular que fez questão de incentivar o guarda-redes.

Após este treino, JJ decidiu trabalhar longe de olhares estranhos até ao confronto com a Académica, que também não terminou bem para os lisboetas. No final da partida, os aplausos no Estádio da Luz confundiram-se com os assobios dos benfiquistas mais impacientes. O treinador decidiu, então, que o primeiro treino após o desaire caseiro seria realizado à porta fechada, mas repensou e os portões do centro de estágio voltaram a abrir-se aos adeptos que compareceram em massa. O facto de ter sido disputado um amigável com o Mafra, destinado aos futebolistas não utilizados no embate com os estudantes, ainda agradou mais aos presentes que assistiram a uma vitória das águias por 2-1. O primeiro apronto foi mais uma vez o único onde o treinador permitiu a presença de elementos “estranhos”.

O novo desaire na Choupana veio alterar o hábito de abrir as portas do Seixal a seguir aos jogos. Após a derrota com o Nacional foi notório o ambiente carregado que culminou com insultos a alguns membros da comitiva e Jesus optou por concentrar as suas tropas em privado.


In Jornal Record

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