Preocupante. Que o Granada dê a cara diante dos grandes da Liga e fique preso diante dos conjuntos que lutará pela permanência. Na tarde do domingo o conjunto vermelho-e-branco demonstrou diante o Racing de Santander, que também apertou pouco, porque é que é a equipa menos concretizadora da liga, não pode passar dum empate que deixa muitas dúvidas antes da paragem ligeira da próxima semana.
Por parte do Racing, mais que algum centro para a área de Munitis e a mobilidade de Koné. O mais incisivo foi a presença dum grupo de cantábricos no sector A, que tiveram que ser chamados à atenção pelas forças de segurança.
Com o passar do tempo cresceu a equipa de Cíper ir Terrejón, no minuto 35, que ganhava alguma "assobiadela" por tentar marcar golo quando Roberto estava estendido na área por um encontrão.
Dessa mesma jogada chegou a má notícia da primeira parte, a lesão de Fran Rico, que deixou o seu lugar no campo a Martins, recuando a posição de Abel, para actuar o português por detrás de Geijo, que caía na área para fechar uma primeira parte discreta por ambos lados.
Saiu melhor o Racing na segunda metade, dominando a um Granada apagado. Talvez para acordar o seu grupo, o guarda-redes Roberto arriscou, fintando Koné na sua área e levando o pânico às grades. Funcionou. Foi por pouco que Geijo não fez golo, com um cabeceamente proveniente dum centro feito por Martins. O português esteve muito participativo no seu regresso, quase tanto como impreciso. Normal. Estava sozinha na frente e sem oposição. A sua excessiva bondade picando a bola para Geijo, quando tinha tudo para marcar, depois de uma grande vontade de praticar jogo colectivo, demonstrou que lhe falta ritmo e confiança.
Ficha técnica (EFE):
0. Granada CF: Roberto, Nyom, Siqueira, Mainz, Íñigo López, Fran Rico (Martins, m.39), Mikel Rico, Abel Gómez, Uche (Ighalo, m.58), Dani Benítez y Geijo.
0. Racing de Santander: Toño, Francis, Cisma, Álvaro, Torrejón, Tziolis, Adrián, Arana, Munitis (Serrano, m.60) (Christian, m.89), Stuani (Nahuelpan, m.70) y Koné.