Depois de ter chegado ao intervalo a perder por 1-0, o Benfica fez uma segunda parte de grande nível e fechou o jogo com 4-1 no placard. Com Roberto a ser a principal novidade no onze encarnado, o Benfica entrou no encontro praticamente a perder: logo aos 3’, Ruben Amorim atrasou a bola para o pior sítio e Smolov, isolado perante Roberto, fez o primeiro da partida. Logo depois, a Jabulani voltou a surpreender, mas desta vez não necessariamente pela trajectória. Depois de rematada por um jogador holandês, a bola laranja embateu em Sidnei e simplesmente rebentou. O episódio, a meio da primeira parte, teve o condão de despertar os encarnados e David Luiz, numa incursão ao ataque, enviou a bola à trave. Até ao final dos 45’, o Benfica foi mais mandão e dispôs das melhores ocasiões, mas sem chegar à igualdade. Com quatro novidades na entrada para a segunda parte, o Benfica continuou a carregar no acelerador e Cardozo, acabado de entrar, mostrou mais uma vez extrema eficácia: quatro minutos depois do recomeço, o Tacuara fez novamente o gosto ao pé e, novamente, após assistência de Fábio Coentrão. O Benfica ficou definitivamente por cima no jogo e com o instinto de golo que lhe é conhecido, Cardozo podia ter bisado, mas o cabeceamento saiu à barra. Aos 58’, e do lado da baliza encarnada, viveu-se um dos momentos mais importantes do jogo. Remate de Wijnaldum e Roberto, num voo fantástico, desviou a bola para a barra e foi presenteado com muitas palmas das bancadas. O jogo entrou então num ritmo bem mais animado e David Luiz voltou a atirar ao ferro, com Jara, logo de seguida, a ficar também muito perto do 2-1. Adivinhava-se cambalhota no marcador e quem mais para a confirmar. Cardozo, desmarcado por Ramires, encarou Mulder e encheu o pé esquerdo. O Benfica passava finalmente para a frente do marcador depois de muito fazer por isso e três minutos volvidos e Felipe Menezes aumentava a vantagem. Com 75 minutos no cronómetro, o brasileiro, na cobrança de um livre directo em posição frontal, rematou rasteiro com a bola a passar a barreira e a alojar-se no fundo das redes de Mulder. Até final houve ainda tempo para Ruben Amorim se redimir do erro que resultou no tento dos holandeses e fechar o resultado em 4-1, aproveitando um ressalto na área. Na marcação de grandes penalidades, que servem de critério de desempate na decisão do vencedor do torneio caso seja necessário, o Benfica levou também vantagem e venceu por 5-4. Boa exibição dos encarnados, sobretudo no segundo tempo, e a confirmar que será já possível ver um Benfica em boa forma aquando da Supertaça frente ao FC Porto, dia 7 de Agosto.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Benfica faz reviravolta e Domina
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