sábado, 11 de setembro de 2010

E Nilson até fez de Roberto...

Olegário não marcou dois penáltis a favor do Benfica e mostrou sete cartões aos encarnados.

Sem o equipamento preto e muito menos de amarelo, mas antes de camisola verde, Roberto voltou ontem à baliza do Benfica e o mínimo que se pode dizer é que não teve responsabilidade na derrota.

Desta vez, os adeptos do campeão nacional podem queixar-se, isso sim, das falhas clamorosas cometidas pelos dois centrais, ambos com erros gritantes nos tentos festejados por Edgar e por Rui Miguel. Aliás, se houve algum "fantasma" Roberto no Afonso Henriques, esse assolou foi a baliza de Nilson, infantilmente batido no golo de Saviola, apesar de tudo o único avançado benfiquista que teve a baliza contrária nos olhos.

Cardozo, mais uma vez, passou ao lado do desafio e nem mesmo quando Jorge Jesus lançou Jara (sacrificando o excelente Carlos Martins em vez do inoperante Aimar, diga-se…) se assistiu a uma alteração de rendimento no paraguaio. O treinador encarnado mudou o sistema a um quarto de hora do final em resposta à alteração táctica promovida por Manuel Machado, que apostou no 4x2x3x1 quando apostou em simultâneo na dupla Flávio/Rui Miguel.

Este último acabou por marcar o golo da vitória só aos 82' mas é justo dizer que três minutos depois de pisar o relvado o ex-Paços de Ferreira teve logo nos pés uma ocasião para fazer o 2-1. Num duelo com poucas oportunidades, acabou por ser o Vitória quem esteve sempre mais perto de engordar o marcador, já que Nilson, excepção aos lances de bola parada e às intercepções na pequena-área, nunca foi obrigado a nenhuma defesa entre os postes.

Se Olegário tivesse assinalado duas grandes penalidades (cometidas sobre Aimar e Carlos Martins), talvez o guardião da casa tivesse sido obrigado a outro trabalho. Mas o árbitro, tecnicamente, esteve a milhas do revelado no plano disciplinar. Num jogo com 10 cartões amarelos, só o Benfica contribuiu com sete…


In DN

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